sexta-feira, 30 de abril de 2010

Greve dos professores de Minas Gerais

Professores da rede estadual de educação de Minas Gerais em greve desde o dia 8 de abril decidiram ontem, 30 de abril, continuar o movimento. Nova assembléia só no dia 5 de maio. Lá eles reinvidicam a equiparação do salário com o piso salarial nacional que atualmente gira em torno de 1.034 reais para uma jornada de 40 horas. Em Minas a carga horária é de 24 horas e o piso é de369 reais.

O governo tem até o dia 3 de julho se quiser mudar alguma coisa no Plano de Carreira, porque aumento salarial já não é mais possível. 

Sobre Rondônia



Várias fotos da época quando morava em Cacoal - RO. As fotos foram feitas entre os anos de 2006 e 2007 nos município de Cacoal e Ministro Andreazza. Dava aulas no PROEMCRO - Projeto de Ensino Médio no Campo, e sempre ia trabalhar com a minha moto. a câmera sempre estava comigo; então se algo me chamasse a atenção, descia da moto e clicava. Muito bonita aquelas paísagens.  

domingo, 25 de abril de 2010









sexta-feira, 16 de abril de 2010

Para não esquecer Paulo Freire.

" Quem, melhor que os oprimidos, se encontrará preparado para entender o significado terrível de uma sociedade opressora?" Pedagogia do oprimido. 

terça-feira, 13 de abril de 2010

Não houve nenhuma surpresa e os professores aceitaram ou deram, novamente, um voto de confiança ao governo. Interessante mesmo foi o que foi falado na plenária pelos professores. Frases de muito significado e as vezes, de muita angustia.

"Vou colocar na cabeça dos meus alunos que a educação na vale nada, que eles estudem para ser qualquer coisa, menos professor". 


" Precisamos levar o SINTERO em cada um de nós para dentro das escolas que trabalhamos, precisamos mobilizar cada vez mais nossos colegas que lá ficaram."


"As propostas feitas pelo governo nenhuma são concretas."


"Fui pisada, humilhada e nada se resolveu porque o pessoal de apoio, (meus colegas),  não ajudam. (chorando) Dá vergonha ir ao comércio e não ter dinheiro para comprar nada porque pessoal de apoio ganha pouco e agora quando voltar para a escola ainda serei zombada pelo Diretor."

Isso são só alguns exemplos do que foi falado. em seguida, todos aceitaram suspender a greve. Agora os professores deram sua palavra, resta saber se a mesma será aceita e respeitada.    

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Sexta-feira de esperança






Hoje os professores foram até a Procuradoria Geral do Estado para acompanhar mais uma rodada de negociações com o Governo. Como a angústia por parte de todos era muito evidente, decidiu-se por todos irem para aquele órgão aguardar algum resultado. Todos Lá, então, às 10 horas da manhã, hora acertada pelo procurador e comissão do Sintero. Após mais de uma hora de espera o procurador chegou sob escolta e disse que se os professores não saíssem ele não conversaria com ninguém. Revolta de um lado, de outro, mas o bom senso ou a esperança por um bom acordo prevaleceu e todos saíram em paz e foram almoçar. Bem, infelizmente não houve acordo nenhum e o governo jamais negociará alguma coisa.
Isso é muito ruim porque ninguém está brincando de fazer greve; greve é o último recurso que uma categoria recorre para resolver seus problemas e eles existem, infelizmente.

Para quem desejar compreender melhor sobre greve é só lê sobre o direito de greve tanto na Constituição Federal, em seu artigo 9º quanto na Lei nº 7.783/89, ambas asseguram o direito de greve a todo trabalhador, competindo-lhe a oportunidade de exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender. Quanto a legitimidade da greve na mesma lei podemos observar que: Considera-se legítimo o exercício de greve, com a suspensão coletiva temporária e pacífica, total ou parcial, de prestação de serviços, quando o empregador ou a entidade patronal, correspondentes tiverem sido pré-avisadas 72 horas, nas atividades essenciais e 48 horas nas demais. 

No link ao abaixo pode-se baixar toda a lei e se inteirar melhor: http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/greve.htm 



Para não esquecer Paulo Freire.



Aos esfarrapados do mundo e aos que neles se descobrem e, assim descobrindo-se, com eles sofrem, mas, sobretudo, com eles lutam.” Pedagogia do Oprimido.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A greve dos trabalhadores em educação do estado de Rondônia continua.

Hoje pela manhã, houve mais uma rodada de negociação entre o Sindicato e o governo que foi representado por um procurador e este não trouxe nenhuma proposta concreta por parte do governador J. Caulla. Os professores estão revoltados pela maneira como vem sendo tratados. Muitos agora pensam em tomar uma decisão mais drástica que seria fechar a BR-364 em todas as cidades por ela cortada, de Vilhena a Porto Velho; porém, essa é uma proposta ainda a ser discutida pois tudo depende de como o governador levar em consideração as reivindicações da categoria. Lembrando também que hoje mais uma escola aderiu a paralisação, ou seja, está longe do movimento ser desestruturado. A medida que os professores entendem que a gratificação dada pelo ex-governador Ivo Cassol não abrange toda a categoria mas apenas alguns profesores, não há porque então os professores permanecerem em suas escolas. Muitos apenas dão aulas no Ensino Médio e esses serão os mais prejudicados. 

terça-feira, 6 de abril de 2010

Comissão de professores

Gostaria aqui de parabenizar aos professores que hoje a tarde foram ao encontro do Governador J. Cahulla; especialmente ao meu amigo Vandeburgo que durante a greve veio toda a semana para Porto Velho, como muitos outros e enfrentarm chuva, sol, calor e advsersidades de todas as formas. Boa sorte amigos nessa empreitada. A Escola Clodoaldo Nunes de Almeida de Cacoal está de parabéns por te-lo em seu quadro de professores.

Eduardo Valverde

Ontem pela manhã apareceu em frente a Assembléia Legislativa o Deputado Federal Eduardo Valverde que é pré-candidato a governador pelo PT. Conversou e discursou. Fez cobranças e falou sobre a PEC. Em seguida, apareceram os deputados estaduais Euclides Maciel e Neri Firigolo. Euclides não foi até o meio do povo, mas o Neri foi até lá e conversou com Valverde, porém não discursou. Perdeu a oportunidade de mostrar para todos os presentes de que lado estava, pois até agora, após decorridos todos esses dias de paralisação, nenhum deputado foi até os grevistas conversar.

domingo, 4 de abril de 2010

“ENEM” PARA OS PROFESSORES DE SÃO PAULO

Se essa moda pega, Deus me livre! Pois é; 20% de todo contingente de professores estaduais de São Paulo conseguiram, através de provão ou um “ENEM profissional”, um aumento salarial de 25%. Acontece que em São Paulo são 223 mil professores e desses, apenas 44,5 mil terão aumento de salário. O restante, se quiser, estude para o próximo ano.
Os problemas são os outros 20% que também conseguiram notas suficientes para ter um aumento, mas foram barrados porque o limite máximo permitido para ser contemplado é de 20%, muito embora todos tenham atingido os requisitos necessário que são, além da prova, também a assiduidade, permanência numa escola por no mínimo 6 anos e claro, nota 6 na prova.
Pois bem, umas mentes brilhantes desses que criaram esse sistema de promoção, o Sr. Governador José Serra e o secretário de educação o Sr. Paulo Renato Souza, ex-ministro da educação nos anos FHC. Caramba!
Bem, se essa moda realmente pegar, num futuro bem próximo teremos todos os anos “ENEM” para médicos, engenheiros, copeiros, jardineiros entre outros, que estarão em busca de “melhores salários”. Ou até quem sabe, governadores e prefeitos farão também esse “ENEM” para melhorarem seus parcos salários.
Será realmente que esse é o caminho certo? Por que tantas invenções por parte dos governantes quando o assunto é valorização profissional dos professores? Neste momento, professores estaduais de São Paulo e de Rondônia estão em greve por melhores salários, nem sequer estão a exigir melhores condições de trabalho que também é tão fundamental, mas só quem ver a geladeira vazia cada vez mais depressa toda semana, sabe exatamente o que de mais urgência tem que ser combatido.
Mentes tão brilhante assim precisam governar o Brasil urgentemente! 

sábado, 3 de abril de 2010

Para não esquecer Paulo Freire.

"Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo." Pedagogia do Oprimido.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

INDIGNAÇÃO

Indignação, indignação, indignação... E essa palavra não se cansa de ecoar em minha mente e espírito. Chega ao cansaço escutar dos colegas de profissão (professores) a pronúncia  dessa palavra.

Fico pensando por que tamanha falta de respeito com aqueles que prezam e tanto ensinam a importância desse termo. Por que nós , professores, temos que bradar até a exaustão para sermos ouvidos e vistos até mesmo nas “tantas” salas de aula que diariamente freqüentamos.


É difícil achar uma resposta coerente, é fácil encontrar uma resposta histórica. Porém, tudo isso não diminui a dor que trago dentro de mim quando tentamos lutar pelos nossos direitos, inclusive o de sobrevivência e não somos ouvidos. Quando tentamos mostrar para a sociedade (que já deveria saber) o quanto somos importantes para a formação das pessoas e não somos vistos.
E aí, só uma palavra teima dentro de mim: indignação!!!!
Denise Moura, professora.